Festa de Santo Estêvão
Santo
Estêvão é chamado Protomártir, por ser o primeiro mártir da história da Igreja.
O
seu martírio ocorreu entre o ano 31 e 36 da era Cristã.
Nos
Atos dos Apóstolos encontramos um longo relato sobre o martírio de Estêvão, que
foi um dos sete primeiros Diáconos, nomeados e ordenados pelos Apóstolos
Estêvão,
cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Por
isso, levantaram-se alguns representantes da Sinagoga e começaram a discutir
com Estêvão
Levando-o
para fora da cidade, foi apedrejado até morrer. No entanto, Estevão balbuciava
as palavras: Senhor Jesus, recebei meu espírito. Depois, ajoelhando-se, gritou
em alta voz: Senhor, não lhes imputeis este pecado... e entregou a Deus o seu Espírito.
As
testemunhas presentes depuseram os seus mantos aos pés de um jovem, chamado Saulo.
No
trecho do Evangelho Jesus promete que os justos não precisarão de defesa nem de
advogados quando forem acusados diante dos homens. O Espírito Santo será o advogado
e o inspirador das palavras de defesa.
Os
mártires não precisam de advogados para os defender porque a Verdade defende-se
sozinha.
O
advogado dos mártires é o Espírito Santo e a sua defesa a Verdade.
Conclusão:
Os
senhores deste mundo precisam de advogado (capas protegidas por Saulo)
Os
senhores do Reino de Cristo só precisam de Deus.
De
que lado é que nós estamos?
Só
Deus basta. Não precisamos de mais advogados de defesa.
À
margem:
Porque
é que os acusadores de Estêvão lhe atiraram pedras até à morte?
Porque
os seus argumentos se esgotaram e agarraram-se àquilo que tinham à mão…
De
facto, quando não temos outros argumentos usamos a violência física.
Para
além disso, nada mais concorre para o aumento da voz dos acusadores do que a fraqueza
dos seus argumentos.
Ilustração:
Uma
vez uma mulher sentiu-se muito só no seu lugar de trabalho porque era a única
cristã. Todos a ridicularizam por causa da sua fé e a acusavam de ter uma mente
muito estreita. Ficou tão desanimada que pensou em deixar o emprego. Todavia,
antes de fazer isto foi aconselhar-se com o Padre da sua paróquia. Depois de
ouvir as suas queixas o Padre perguntou-lhe:
- Irmã,
onde se põe, geralmente, as luzes?
- Em
lugares escuros – respondeu prontamente a mulher.
Não
foram necessários outras explicações ou melhores argumentos para que a mulher
reconhecesse que o seu local de trabalho era de facto um lugar escuro. Por isso precisava da sua presença para que
através do seu testemunho de Cristo brilhasse uma pequenina luz. Assim, decidiu
ficar onde estava. Não demorou muito para que alguns dos seus colegas de
trabalho despertassem para a fé, contagiados por essa luz do testemunho
cristão.
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