Ano A – III domingo do advento
A
liturgia consagra este dia à alegria e à cor rosa
É
o domingo do Gaudete que pode ser celebrado com paramentos de cor rosa.
Para
além de ser o domingo da alegria passou a ser o domingo rosa ou da rosa porque antigamente
o Papa abençoava as rosas (de ouro) que no Natal oferecia aos príncipes como gratidão por
defenderem a igreja.
Alegria
Não
basta ir em frente (cor verde), não basta ir preparados e prevenidos (cor
amarela) é preciso ir com alegria (cor rosa). Assim se sucedem as velas e as cores da Coroa do Advento.
Mas
afinal, qual é a cor da alegria?
A
alegria não tem cor. A alegria é que é a cor para pintar todas as situações.
Quem
faz com alegria aquilo que faz torna-se feliz, fica satisfeito e não se cansa
tanto.
Pintemos
todos os momentos da nossa vida com a alegria e tudo será melhor.
Rosa
Ela
dá-nos 3 lições:
Lição
de alegria – A rosa é a rainha do jardim. Ela embeleza, enfeita. Ela é a
alegria do canteiro e da casa. Aprendamos com ela a embelezar, a encher de
alegria o lugar onde Deus nos plantou.
Lição
de caridade – O seu perfume é como a caridade silenciosa, pois o barulho não
faz bem e o bem não faz barulho. A rosa partilha e contagia o seu aroma sem
dizer nada. Além disso fica sempre um pouco de perfume nas mãos que partilham
rosas, nas mãos que sabem ser caridosas.
Lição
de sacrifício – As rosas têm espinhos para nos lembrar que todas as coisas
belas têm espinhos e que os espinhos podem ter flores. Esses espinhos servem
para termos mais cuidado ao lidar com as rosas, maior defesa e proteção. Os
espinhos das rosas ensinam-nos a partilhar os nossos sacrifícios.
À
margem:
João
Baptista mandou fazer uma pergunta a Jesus.
Jesus
respondeu, mas não tanto com palavras. Respondeu através de ações, de gestos ou
atos: Os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem e
os mortos ressuscitam. Jesus testemunha a sua identidade como Messias não tanto
através de palavras, mas acima de tudo com obras.
Aprendamos
também a testemunhar que somos filhos de Deus, cristãos e batizados, não apenas
através de palavras, mas acima de tudo com gestos concretos, com a vida toda.
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também:
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