Foram os missionários que o Pe. Dehon enviou que salvaram a Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus, por ele fundada.
Desde
o início o Pe. Dehon imprimiu à Congregação que fundou o ideal missionário.
Muitas vocações foram atraídas por esse ideal. Apesar do número reduzido de
membros dos inícios e da dispersão de obras, o Pe. Dehon sempre sonhou realizar
esse sonho. E a falta de pessoal não impediu enviar missionários para várias
frentes. E quanto mais enviava, mais surgiam novas vocações.
De
facto a congregação foi salva pelos missionários, por três motivos:
- Porque as
missões atraíram novas vocações.
- Porque a
lembrança das missões foi um estímulo de fidelidade, confiança e sacrifício
para todos.
- Porque a dedicação
e o exemplo dos missionários foi a melhor defesa a favor da seriedade e
validade do Instituto perante alguns céticos.
De
facto, o Pe. Dehon dizia que “O Congo salvou
a Congregação… Se encontro entre nós debilidades e mediocridade, então penso
nos sacrifícios dos nossos missionários no Congo. Isto torna-me tranquilo…”
conforme podemos ler nas memórias de D. José Filipe, 2º Superior Geral
(1926-1935) e Arcebispo do Luxemburgo (1935-1956).
Depois,
nessa altura em Roma pairavam algumas dúvidas sobre a validade dos votos e da
seriedade da Congregação por falta de preparação canónica. A Propaganda Fide, o
Órgão Oficial da Igreja responsável pela Missões, deu assim o seu parecer
favorável ao Instituto: “Não sabemos se
os Sacerdotes do Coração de Jesus são bons ou maus religiosos; sabemos que são
excelentes missionários…” (conforme as mesmas memórias de D. José Filipe).
E
a Congregação foi assim salva pelos seus missionários.
O Pe. Dehon despede-se dos missionários que partem para o Congo
Missões da
Congregação em vida do Pe. Dehon
1.
Missão do Equador 1888-1896
Foi
a primeira experiência missionária, mas durou pouco. Os primeiros missionários
foram o Pe. Irineu Blanc e Gabriel Grison. A 2 de Novembro de 1888 celebrou-se
na capela do Colégio São João o envio e a partida destes dois missionários. O
Pe. Dehon presidiu à celebração começando com as palavras de Isaías 66, 19: Eu
virei para reunir os povos de todas as línguas; todos virão e contemplarão a
minha glória. No final o Pe. Dehon convidou todos os presentes a beijar os pés
dos dois missionários. Este ato de fé e de humildade impressionou a todos.
Segundo as palavras do Pe. Dehon foi para eles um autêntico retiro. Juntaram-se-lhes
mais tarde outros missionários dehonianos, mas foram expulsos do Equador a 12
de Junho de 1896 por motivos políticos.
2.
Missão do Brasil do Norte, 1893
3.
Missão do Congo, 1897
4.
Missão da Tunísia, 1898-1900
5.
Missão do Brasil do Sul, 1903
6.
Missão da Boémia, 1904, incorporada na Checoslováquia em 1918
7.
Missão da Finlândia, 1907
8.
Missão do Canadá Francês, 1910
9.
Missão da Suécia, 1911
10.
Missão dos Camarões, 1912, mas foram expulsos durante a 1ª Guerra Mundial
11.
Recomeço da Missão dos Camarões, 1920
12.
Recomeço da Missão da Finlândia, 1921
13.
Missão de Gariep na África do Sul, 1923
14.
Missão de Dakota nos Estados Unidos, 1923
15.
Missão da Sumatra na Indonésia, 1923
16.
Missão da Noruega, 1923
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