sábado, 1 de setembro de 2018

Biblioteca ajardinada ou jardim abibliotecado


No dia da oração pelo cuidado com a criação o Arcebispo D. José Tolentino toma posse do seu ofício de responsável pela Biblioteca e Arquivo do Vaticano.
Pura coincidência ou mensagem reforçada:
“Para mim não há diferença entre uma biblioteca e um jardim”, disse ele no dia da sua ordenação episcopal, 27 de julho de 2018.
De facto há muitas FOLHAS num jardim como numa biblioteca.
Há muita criação tanto num lugar como no outro.
Mas cuidado!
Que ninguém regue as folhas que estão na biblioteca e encaderne as do jardim…

“Uma biblioteca é um lugar de cultura, de pensamento, de diálogos, de encontros, é uma fronteira da ciência, onde se guarda a memória mas também onde pulsa o desejo de futuro”, afirmou o novo bibliotecário e arquivista da Santa Sé.
O mesmo podemos dizer de um jardim como lugar de cultura, de pensamento, de diálogos, de encontros…

Numa biblioteca lê-se o mundo e a história.
Num jardim lê-se a criação e a natureza.

A biblioteca é uma obra do homem que necessita de inspiração divina.
O jardim é uma obra de Deus que exige proteção humana.

A biblioteca é sobretudo criação humana.
O jardim é sobretudo criação divina

É preciso fazer do jardim uma biblioteca,
e fazer da biblioteca um jardim.
Ou seja, ajardinar a biblioteca,
e abibliotecar o jardim.

A biblioteca é um jardim de livros.
O jardim é uma biblioteca de flores.



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