segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Vinho de São Martinho























O jovem oficial Martinho numa receção à mesa imperial estava encarregado de servir o vinho. Mandava a etiqueta real que primeiro fosse servido o imperador e depois todos os outros convivas. Martinho, porém, dirigiu-se com toda a veneração ao único sacerdote que estava à mesa e serviu-o em primeiro lugar. Todos os presentes ficaram surpreendidos, de modo que o imperador lhe pediu explicações. Ele justificou-se:
- Em primeiro lugar a Deus, aqui representado pelo sacerdote, devem ser oferecidas as primícias. Depois Ele é a maior autoridade aqui presente, pois o imperador manda na terra e no presente, mas Deus manda no Céu e na eternidade, por fim todos sabem que só o sacerdote pode fazer o melhor uso do vinho do que qualquer um de nós: pode consagrá-lo como sangue em Cristo…
O imperador engoliu em seco e não foi capaz de corrigir o catecúmeno Martinho.

A partir desse acontecimento falar de Martinho é falar das primícias do vinho, é falar da bênção do vinho, é falar da consagração do cálice…


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