domingo, 3 de abril de 2011

O cego e a onça

Ano A - IV Domingo Quaresma

3 ecos da prática do evangelho de hoje


Ser cego é ter vistas curtas.
É preciso alargar os horizontes, ver mais além...


Ser cego é olhar só para si mesmo...
Contaram-me esta história da onça:
Farta de ver os outros animais bem feios, a nça, pintada, sentiu desejo de se ver a si mesma, pois achava-se a única bonita.
Foi então ao cirurgião para que lhe mudasse os olhos: em ves de estarem virados para fora, que ficassem virados para dentro para que pudesse ver-se a si mesma e deliciar-se com a sua própria beleza.
O cirurgião fez-lhe a vontade.
Quando acordou, após uma operação de sucesso, a onça queixou-se que via tudo negro, tudo escuro...
- Mas eu sou tão bonita, porque é que vejo tudo negro?
- É que os olhos foram feitos para ver a beleza dos outros e não para a nossa própria beleza. Os olhos foram feiras para serem virados para fora e não para dentro...
Quando alguém só se vê a si mesmo, é cego e verá tudo negro ou escuro...

3º Ser cego é não ver a luz pequenina que temos dentro de nós.
Mesmo que nós caíssemos na tentação da onça e os nossos olhos ficassem virado para dentro, nós cristãos poderíamos muito bem olhar para dentro e com certeza não veríamos tudo preto ou escuro como a onça porque temos uma luz dentro de nós - é a luz da fé que recebemos no nosso baptismo e que devemos deixar brilhar. Além disso temos também a luz da presença de Deus no nosso coração...

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