Memória de Santa Margarida Maria Alacoque
1647-1690
Natural da diocese de Autun (França) foi acolhida
entre as Irmãs da Visitação de Paray-le-Monial. Progrediu de modo admirável no
caminho da perfeição. Teve revelações místicas, particularmente sobre a devoção
ao Coração de Jesus, e contribuiu muito para introduzir o seu culto na Igreja.
A) O que disse Santa Margarida Maria:
- Parece-me que a intenção de Nosso Senhor ao
manifestar tão grande desejo de que o seu Sagrado Coração seja especialmente
venerado, é renovar nas almas os efeitos da sua redenção. Na verdade, o Sagrado
Coração é uma fonte inesgotável que não pretende senão comunicar-se aos
corações humildes, para que, mais livres e disponíveis, orientem a sua vida na
entrega total à sua vontade.
- Do divino Coração brotam sem cessar três canais de
graça:
O 1º é o da misericórdia para com os pecadores, sobre
os quais infunde o espírito de contrição e de penitência.
O 2º é o da caridade, para auxílio de quatos padecem
tribulações e em especial dos que aspiram à perfeição, a fim de que superem
todas as dificuldades.
O 3º é de amor e luz para os seus amigos perfeitos que
desejam unir a Si para os tornar participantes inteiramente a promover a sua
glória, cada um à sua maneira. (CF Cartas de Santa Margarida Maria)
B) o que dizia o Pe. Dehon
O Pe. Dehon cita umas palavras da santa às suas noviças:
- Para nós, a voz de Deus encontra-se nas nossas
santas Regras. Alimentai bem com elas os vossos corações. Far-vos-ão entrar na
vida interior, a vida escondida em Deus, onde a cruz é o alimento de perfeição.
Percorrei, portanto, o vosso caminho, que é o da exata observância dos vossos
deveres religiosos, se desejais que o Sagrado Coração de Jesus vos reconheça
por suas filhas… Repito estas mesmas palavras aos meus filhos espirituais… (Cf.
DSP 240)
C) O que digo eu
Jesus apareceu a Margarida Maria durante 17 anos, até
ao dia da sua morte, quando a tomou pela mão para a levar consigo. Jesus, que
lhe chamava "discípula predileta", comunicou-lhe os segredos do seu
Coração e fê-la partilhar da ciência do amor. Não foi Margarida Maria a ir ter
com Jesus, foi Jesus que foi ter com a santa.
É sempre assim. Nós procuramos o Senhor, mas é sempre
ele quem vem ao nosso encontro.
O seu coração procura-nos, encontra-nos e repousa em
nós.
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