Um
dia típico da vida de um santo, segundo uma carta escrita pelo próprio Pe.
Prévot:
“Levanto-me
logo de manhã. Às 4 estou na capela até às 5. Desço a escada com os
sapatos na mão para não disturbar os confrades que dormem e aproximo-me do
altar. Aqui posso facilmente falar com o Senhor, estar com ele em adoração e
escutá-lo. Vêm-me à cabeça as necessidades da Igreja, da minha Congregação, da
minha comunidade. Às 5 e 10 levanto-me dos degraus do altar e faço a
via-sacra. Ainda estou nas últimas estações quando começam a descer os meus
noviços para a oração da manhã.
Acabada
a via-sacra procuro unir-me à comunidade com a oração da regra e com a santa
missa.Depois da missa faço uma meia hora de ação de graças. Depois vem o tempo da refeição.
Das 8 e um quarto até às 10, o noviciado faz a adoração por turnos. Eu fico pela minha meia hora. Ficaria todo o tempo, mas não me é possível. Depressa sou chamado e devo deixar o Senhor pelo Senhor, indo ao encontro a visitadores e confrades.
Das 10h15 às 11 abro a correspondência e trato de assuntos da casa.
Às 11h faço a conferência aos noviços.
De tarde das 14 às 17 leio ou escrevo os meus livros. Quando chegam os meus jovens para a direção espiritual e para as confissões estou só à sua disposição. Se me deixam livre recito a parte do breviário que me ficou suspensa.
A jornada não acaba sem falar aos meus confrades coadjutores no momento em que estão realmente livres, às 21h. É uma conversa de 15 minutos e dificilmente passa dos 20 minutos. Têm todos necessidade de repouso e não lhes posso reter mais tempo.
Faço um giro pelo noviciado para que tudo esteja em ordem e depois não posso ir dormir sem ir à igreja e desabafar com o Senhor Jesus, falando da jornada e dando-lhe graças.
(Cf. Paolo Tanzella, SCJ, Carta Bianca Vita di padre Andrea Prévot, Andria, Setembro de 1987 página 106)
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