terça-feira, 7 de maio de 2013

A alegria do sacrifício

3ª Feira - VI Semana da Páscoa
 
Na Primeira leitura o carcereiro ao ver a coragem, determinação e alegria dos cristãos perseguidos, quis ser como eles, deixando tudo e convertendo-se. E foi grande a sua alegria.
 
Recordo as palavras do Papa Francisco, na sua homilia de hoje:
“O cristão que se lamenta deixa de ser um bom cristão, é o senhor ou a senhora das lamentações.
O processo de maturidade cristã opera-se através da estrada da paciência e exige tempo, como um bom vinho.
O silêncio de suportar a cruz não é um silêncio triste, é doloroso, muitas vezes muito doloroso, mas não é triste.” 
 
Recordo também um episódio histórico que nos pode alerta para o valor do sofrimento.
Só o que dói faz bem! Só damos valor àquilo que nos custa:
João Villaret contou este facto ocorrido numa das suas passagens artísticas por Luanda.
No hotel havia um criado preto, muito simpático, chamado Sabonete. Um dia, voltou-se para Villaret e disse-lhe:
- Patrão: gostava de ver o patrão no teatro…
- Lá por isso, Sabonete, eu dou-te, gostosamente, um bilhete para entrares.
- Não, patrão. Sem pagar… não dar gosto! – respondeu o preto.
A verdadeira alegria e consolação só nascem daquilo que exige de nós um sacrifício…

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