Ano C – XX domingo comum
Eu vim trazer o fogo à terra, diz o Senhor Jesus.
Perto de Jesus, perto do fogo.
Longe de Jesus, longe do fogo.
Orígenes, numa das suas Homilias sobre Jeremias, cita
um dito atribuído a Jesus, não contido nas Sagradas Escrituras, mas talvez
autêntico, que reza assim:
- Quem está perto de mim está perto do fogo e quem
está longe de mim está longe do fogo.
Jesus deseja que o fogo que ele traz dentro de si
queime realmente, que ninguém o apague, que se propague por toda a terra e que
o mundo inteiro se inflame. Quem se aproxima de Jesus com os olhos abertos e o
coração desperto vai descobrindo que o fogo que arde no seu interior é a paizão
por Deus e a compaixão pelos que sofrem. É isto que o move e o faz viver
buscando o Reino de Deus e a sua justiça.
Eu sou o fogo, disse Jesus. E o seu desejo mais
profundo d é que ele se acenda. Ele define-se como fogo de transformação e de
vida – eu sou fogo de Deus, vim para que o mundo arda, fogo de Deus – teofania
e castigo (purificação). O fogo é força criadora e purificadora.
Que sejamos consumidos pelo fogo do amor de Deus. Que
possamos espalhar o fogaréu do Evangelho, incendiando o mundo com o Espírito de
Deus.
À margem
O fogo tem várias funções. Serve para:
- Cozinhar ou preparar os alimentos
- Aquecer
- Iluminar
- Purificar
- Transformar
E é preciso acrescentar mais um – O fogo serve para
comunicar.
Jesus veio invocar a presença divina, utilizando o
fogo como meio de comunicação celeste.
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